A pandemia afetou, de forma profunda, o setor de eventos. Logo, nesse período ele precisou passar por mudanças. Mas, novidades trazem esperanças de recuperação para esse ramo ainda em 2021. Então, confira quais são elas, a seguir.
Em 2020, o Coronavírus se espalhou por todo o mundo, mudando até hábitos mais simples. Por exemplo, sair de casa usando máscara se tornou algo recomendável e, às vezes, obrigatório. Ainda, ir a lugares fechados, com muita gente, aumenta as chances de contágio.
Com todos esses fatores, a pandemia prejudicou o setor de eventos. Ou seja, ela tornou quase impossível sustentar atividades presenciais. Por isso, esse ramo precisou se adaptar de várias maneiras.
As opções variaram desde eventos online, como no caso das lives, até drive-in. Mas, ainda assim, a maior parte das empresas teve que parar de trabalhar. Assim, houveram grandes perdas econômicas e também de postos de trabalho.
Houveram negócios que não puderam se manter e fecharam as portas. Aliás, eles são a grande maioria. Portanto, a situação afetou não só esse setor, como toda a cadeia.
Como a pandemia prejudicou tanto o setor de eventos, as empresas buscaram outras opções. Então, em vez de contar com a volta das atividades presenciais como eram antes, elas buscaram outros formatos. Alguns deles são:
As diferentes formas de realizar um evento na pandemia foram a maneira do setor se manter ativo. Portanto, veja como cada um deles funciona, abaixo.
Realizar atividades em ambiente virtual foi uma das maiores soluções frente às restrições. Assim, foi preciso lançar mão do uso de plataformas digitais como Youtube e Instagram.
No começo da pandemia, as lives se tornaram populares. Mas, com o tempo, outros tipos de eventos online ganharam mais força. Por exemplo, workshops, palestras, conferências, webinars, entre outros.
Os eventos híbridos contam com uma parte presencial e outra virtual. Ou seja, as duas experiências ficam disponíveis ao mesmo tempo. Além disso, existe interação entre os dois ambientes.
Eventos presenciais de menor porte ganharam espaço no final de 2020. Isso porque, com algumas restrições, eles começaram a ter habilitação. Então, mediante a diversos protocolos como, distanciamento e controle de número de pessoas, eles retornaram.
A vacinação contra o Covid-19 aumenta as esperanças de voltar ao normal. Logo, o setor de eventos se prepara para uma retomada. Apesar das adaptações para o formato virtual, o presencial ainda é a melhor opção em termos de lucro e geração de empregos.
O segmento estuda opções para elaborar um plano, frente a essa novidade. Assim, o público terá que comprovar que foi vacinado para participar das atividades, por exemplo. Além disso, algumas medidas seguirão valendo, como número de pessoas reduzido.
As restrições devido ao Covid-19 impedem que surjam novos casos. Isso porque, quanto mais casos existam, maior a chance de que haja mais mortos. Ainda, o risco de surgirem novas variantes aumenta.
Com a chegada da vacina, o setor passou a exigir que as autoridades realizem mais eventos-teste. Dessa maneira, é possível entender como grandes eventos podem retornar. Por outro lado, eles provam o que funciona, em termos de segurança sanitária.
Trata-se de situações controladas, nas quais se instauram protocolos. Então, o público apresenta o teste negativo para Covid ao entrar. Depois, controla-se o número de contágios, para verificar se as medidas funcionam.
Os eventos-teste deram força ao setor, depois de meses sem novidades. Assim, os governos estaduais fazem cada vez mais esse tipo de prova. Afinal, eles precisam responder a demanda de organizações desse segmento.
Os empresários do setor ficaram animados com a volta dos eventos, ainda que seja lenta. No entanto, existem problemas que ainda perduram e causam muita dor de cabeça. Como é o caso da migração de trabalhadores para outros setores.
Sem opções de emprego nesta área, profissionais, como os DJs, buscaram sustento em outras. Logo, o retorno das equipes demandará, ainda, um treinamento para adaptá-las às novas exigências.
Outro problema é a situação econômica dos negócios, que contraíram dívidas ao longo da pandemia. Para frear as perdas do setor, o governo aprovou, em abril, um programa de renegociação de dívidas. Além disso, ele concedeu créditos a juros baixos.
Mas, antes dessas medidas, se passou cerca de um ano, cheio de prejuízos. Assim, as atividades futuras servirão para repor os prejuízos desse período. Portanto, muitos não têm perspectiva de grandes lucros em um futuro próximo.
A vacina já existe e os protocolos funcionam, mas o futuro ainda é incerto. De acordo com infectologistas, é cedo para dizer quando a pandemia estará sob controle. Por outro lado, diminuir restrições de circulação depende desse fator.
Mesmo assim, há uma espera de que o setor retome números similares ao pré-pandemia em 2022. Então, existe uma preparação em andamento, que inclui os eventos-teste. Ou seja, o segmento quer passar uma imagem de segurança para o público.
Ainda é difícil atrair as pessoas e dizer que é seguro ir em eventos grandes. Logo, organizadores devem usar medidas rígidas para superar esse desafio. Então, mesmo vacinado, o público deve passar por testes rápidos e usar máscaras, por exemplo.
Outra aposta é que eventos híbridos e online continuem acontecendo. Embora eles tenham sido uma solução para a pandemia, a tecnologia tornou-se uma opção interessante. Isso porque, por meio dela, foi possível atingir e criar novos públicos.
2020 não foi fácil para o ramo de eventos. Devido às medidas necessárias para combater o Coronavírus, esse segmento precisou se reinventar. Assim, atividades online e híbridas ganharam espaço. Mas, as empresas preferem voltar ao presencial o quanto antes.
Com a vacinação avançando, já é possível realizar alguns tipos de eventos. Por exemplo, atividades culturais e de negócio estão liberadas desde 17 de agosto em SP. Dessa forma, espera-se uma retomada expressiva em 2021, respeitando protocolos como:
Até primeiro de novembro, São Paulo deve liberar shows, pistas de dança e torcidas. Outros estados devem acompanhar, à medida que a população tenha acesso à vacina. Assim, até o fim do ano, esse segmento precisará ter paciência e seguir se adaptando.
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