Recuperação gradual do setor ainda não superou os estragos da pandemia
Dados do World Travel and Tourism Council (WTTC) indicam um crescimento promissor no turismo latino-americano em 2022. Para aproveitar esse momento, separamos cinco tendências que irão nortear a hotelaria nesse ano, sendo elas:
Quer saber mais sobre esses pontos? Continue no nosso artigo.
Assim como citamos anteriormente, uma pesquisa realizada pelo WTTC, reportada por diversos portais nacionais em fevereiro desse ano, demonstram que o setor do turismo latino-americano deve melhorar consideravelmente em 2022. Segundo essas companhias, esse segmento deve gerar, aproximadamente, US$ 233 bilhões nesse período, esboçando um crescimento de 48,2% em comparação a 2020.
Mesmo sendo positivo, o cenário promove sinais de alerta em empreendedores desse ramo, como hoteleiros, que precisam se adaptar a mudanças no mercado. Pensando nisso, apresentamos cinco tendências que irão nortear esse meio em 2022. Veja!
As relações com animais domésticos mudaram consideravelmente durante a pandemia. Por um lado, o abandono cresceu 61% entre junho de 2020 e março de 2021, conforme dados levantados pela Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (AMPARA) e reportados pela Veja. Por outro, a área de cuidados para esses bichos, que inclui alimentação, acessórios e outros pontos, registrou uma elevação de 13,5% em 2020, de acordo com o Instituto Brasil Pet.
De qualquer forma, é inevitável considerar que o período de isolamento social aproximou os donos de seus companheiros, fazendo com que espaços pet-friendly, ou amigáveis com animais, em tradução livre, sejam consideradas ótimas opções para hoteleiros pelo país.
Viajar e ter a garantia de que seu bicho de estimação não só será bem recebido, como poderá se desenvolver em áreas recreativas e através do contato com outros pode ser um diferencial de peso durante o processo de escolha de hospedagem.
No entanto, vale destacar alguns cuidados necessários para implementar essa estratégia, como a cobrança de carteirinhas de vacinação e, claro, a contratação de profissionais qualificados para lidar com qualquer necessidade desses animais.
Outro reflexo causado pelo período pandêmico é a necessidade de algumas pessoas de sair de casa. Claro, a viagem, por si só, já é uma alternativa, mas estadias longas servem para ajudar esses indivíduos a superar os momentos mais agudos do isolamento.
Por isso, investir em pacotes que incentivem contratos mais longos e outras ações parecidas, como programações especiais à longo prazo, podem ser ações extremamente válidas para hoteleiros.
Também reflexo da pandemia, esse ponto está frontalmente conectado com a tendência anterior. Afinal, mesmo em viagens voltadas para negócios, serviços focados em saúde podem ser diferenciais extremamente competitivos no mercado da hotelaria.
A começar por aspectos físicos, como a alimentação. Um estudo mundial promovido pela Ipsos Global Advisor, publicado em 20 de janeiro de 2021, calculou que o brasileiro ganhou, em média, 6,5kg durante a pandemia. Dessa forma, comidas saudáveis e menos calóricas podem contribuir com a sensação de conforto de alguns hóspedes inclusos nesse grupo.
Outro ponto importante se estrutura na saúde mental dos contratantes. Dados da Associação Pan-americana de Saúde, publicados em 25 de novembro de 2021, destacou o “(…) efeito devastador da pandemia de COVID-19 sobre a saúde mental e o bem-estar das populações das américas”.
Por isso, é indispensável promover ambientes calmos e confortáveis para melhorar esse cenário. Atividades recreativas podem ser uma alternativa viável para viajantes a passeio, mas não há uma regra formalizada sobre esse tema.
O crescimento de viagens domésticas tende a ser um dos pontos de maior destaque no mercado de turismo nacional. Afinal, a alta do dólar aliado a insegurança de outros países em relação às medidas sanitárias adotadas por governistas brasileiros gera dificuldades para alguns indivíduos deixarem o Brasil.
Como alternativa, viagens domésticas passaram a ser uma opção válida, incluindo para hospedes de maior poder aquisitivo. Em entrevista ao UOL, reportada em 8 de agosto de 2021, Roberto Nedelciu, presidente executivo da Associação Brasileira das Operações de Turismo (BRAZTOA), apontou um crescimento de 20% nas vendas de pacotes desse gênero desde maio daquele ano.
Segundo ele, “(…) julho está sendo bem melhor que junho, que foi melhor que maio. As pessoas vacinadas se sentem mais à vontade para planejar e comprar viagens. Nós tínhamos visto isso com pessoas com mais de 60 anos, depois com aquelas com mais de 50, e hoje já vemos mais pesquisas sendo feitas por pessoas com 30 anos”.
Dessa forma, pelo menos em um primeiro momento, viagens domésticas podem ser um dos principais pontos para alavancar, ou começar esse movimento, no cenário nacional de hotelaria.
Por último, definimos uma espécie de conteúdo bônus para esse material. Afinal, de nada adianta seguir todos os pontos apontados anteriormente se seu hotel não for encontrado por seus clientes.
Portanto, é indispensável marcar presença no meio digital de maneira estável, seguindo seu público-alvo nos espaços em que eles mais estão. Nesse sentido, redes sociais são sempre uma excelente alternativa, mas blogs e sites tendem a conquistar um espaço mais consolidado no mercado.
Vale destacar que, independentemente dos portais, é necessário seguir as normas estabelecidas, e cada vez mais cobradas por entidades de fiscalização, da Lei Geral de Proteção de Dados.
Esperamos que essas dicas sejam uteis para fazer seu hotel se reerguer e se consolidar após a crise.
Comentários